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Rubens Curi

TEXTOS DOS VÍDEOS POSTADOS NO YOUTUBE EM FEVEREIRO/2020

Atualizado: há 5 dias

Caos e ordem são uma só coisa. Logo nos vem a expressão “são os dois lados de uma mesma moeda”. Tal metáfora, que os coloca em lados opostos, é um baita equívoco.

Essa nossa mania de separar tudo e todos tem nos colocado no front de intermináveis conflitos e guerras. Nós ainda não entendemos que essas coisas só existem porque insistimos em separar, em lados, pessoas e fatos, e isto, em detrimento da harmonia da natureza, onde aquilo que denominamos caos e aquilo que chamamos de ordem são um único ATO.

Ah, é verdade, lembrei que nós nos apartamos também da natureza, vivenciando-a como se ela estivesse do lado de fora... e dá-lhe separatismos, fragmentações, conflitos, guerras e sofrimentos mundo afora, hãhã!

Diante de uma crise, somos atropelados por inseguranças emocionais e fantasmas psíquicos, que ativam medos por vezes terríveis e paralisantes.

Todos nós passamos, de tempos em tempos, por revoluções materiais, emocionais, psíquicas. Esse é um fato vivenciado desde sempre pela humanidade.

Por que não abordamos as revoluções como processos naturais, que fazem parte de um movimento mais amplo, onde podemos ativar nossa capacidade criativa e trilhar novos caminhos, possibilidades? Não conseguimos por estarmos apegados à da rotina de nossas vidas, com suas situações, pessoas e conceitos?

Por que tanto medo diante da inevitabilidade do desapego?

Hum, damos muito poder aos nossos medos, parecendo até que somos constituídos apenas por eles, e não pela vida em constante movimento inteligente.

NEUROSES E PARANOIAS - https://youtu.be/hjP8BytMKnE

As narrativas de sofrimento têm suas existências atreladas ao tempo psicológico. Experimentem subtrair a noção de tempo e verão que elas deixam de existir. Chega a ser assustadora a sensação de sermos nada sem elas.

O cérebro, que a tudo registra, utiliza-se do “eu” para devolver-nos as memórias das vivências em forma de narrativa lógica, baseada no tempo. O importante é termos em mente que esse tempo é apenas uma forma de organização cognitiva, peculiar a nós, humanos.

A força das cruéis narrativas de sofrimento reside no fato de que para o cérebro a memória é fato presente, como que acontecendo agora. Sem essa compreensão interior, somos aprisionados pelo sentimento de existência de algo que não existe mais. Eis a fonte das neuroses e paranoias, que tanto nos maltratam e à humanidade.

AS GRAÇAS DIVINAS - https://youtu.be/S9_p4UgFil4

De nada adianta ir em busca da felicidade, pois ela só acontece quando não há busca. Também, da alegria, que só surge quando bem entende.

Acontece que o que elas trazem é tão maravilhoso, que as confundimos com prazer e ficamos ávidos por mais. Os prazeres, sim, podemos repetir quando quisermos, se pudermos, mas, elas, as graças divinas, não. Elas, nenhuma relação têm com desejo ou prazer.

A bem da verdade, elas são o nosso estado natural. O problema é que acabamos pensando em tudo como mercadoria, produto, inclusive nossas subjetividades, que achamos poder adquirir em qualquer balcão de vendas por aí. Essa equivocada visão de mundo é a responsável pela busca estéril, que nos faz correr atrás de memórias longínquas, lá do tempo quando éramos naturalmente alegres e alegres.

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